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Segurança do Trabalho do Motorista: Guia para Empresas e Profissionais

A Segurança do Trabalho do motorista é um tema essencial para empresas de transporte, logística, indústrias e qualquer negócio que dependa de colaboradores na condução de veículos. Além de proteger a vida dos profissionais, investir em medidas de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) reduz riscos de acidentes, previne doenças ocupacionais e evita prejuízos financeiros.


Neste guia completo, você vai entender os principais riscos da profissão, as normas regulamentadoras aplicáveis, boas práticas para prevenção e a importância de políticas de SST específicas para motoristas.


Sumário:



1- Importância da Segurança do Trabalho para motoristas


O trabalho de motoristas, seja no transporte de cargas, passageiros ou serviços internos de empresas, envolve riscos constantes: longas jornadas, condições adversas nas estradas, pressão por prazos e fatores climáticos.


Por isso, a segurança do trabalho é fundamental para:


  • Preservar a vida e a saúde do profissional.

  • Reduzir acidentes de trânsito e afastamentos por doenças ocupacionais.

  • Diminuir custos com indenizações, multas e manutenção de veículos.

  • Melhorar a produtividade e a qualidade do serviço.



2- Principais riscos da atividade de motorista


A rotina de quem dirige profissionalmente vai muito além de conduzir um veículo. Entre os riscos mais comuns estão:


2.1 Riscos de acidentes de trânsito:

  • Colisões, capotamentos ou atropelamentos.

  • Fatores externos: má conservação de rodovias, condições climáticas adversas.

  • Fadiga e sonolência ao volante.


2.2 Riscos ergonômicos:

  • Postura inadequada em longas horas de direção.

  • Vibrações do veículo que afetam a coluna.

  • Uso excessivo de pernas e braços, favorecendo lesões musculoesqueléticas.


2.3 Riscos físicos e ambientais:

  • Exposição prolongada ao calor, ruídos e poluição.

  • Variações de temperatura em cargas refrigeradas ou ambientes externos.


2.4 Riscos psicossociais:

  • Pressão por prazos de entrega.

  • Isolamento social em longas viagens.

  • Estresse causado pelo trânsito ou violência urbana.


Dica: O mapeamento de riscos deve ser feito no PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos da empresa, para definir ações preventivas personalizadas.

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3- Legislação e normas aplicáveis


A segurança do motorista profissional é amparada por diversas Normas Regulamentadoras (NRs) e leis específicas:


3.1 Consolidação das Leis do Trabalho (CLT):

Estabelece direitos e deveres básicos, como jornada de trabalho, pausas e condições seguras.


3.2 Lei do Motorista Profissional (Lei 13.103/2015):

Dispõe sobre jornada, descanso, exames toxicológicos e condições de trabalho para motoristas de transporte rodoviário.


3.3 Normas Regulamentadoras:


  • NR- 01 / (PGR): Identificação e controle de riscos ambientais.

  • NR- 07 (PCMSO): Exames médicos obrigatórios (admissionais, periódicos, etc.).

  • NR- 17 (Ergonomia): Adaptação de postos de trabalho para evitar doenças ocupacionais.

  • NR-20 e NR-29: Para motoristas que transportam inflamáveis ou atuam em portos.


Importante: Empresas devem manter os laudos e programas atualizados, além de garantir treinamentos e orientações de segurança.


4- Medidas preventivas e boas práticas


Para reduzir os riscos da atividade, recomenda-se um plano de prevenção integrado, contemplando:


4.1 Treinamentos e capacitação:

  • Direção defensiva.

  • Primeiros socorros.

  • Uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).


4.2 Manutenção preventiva dos veículos:

  • Revisões periódicas de freios, pneus e sistema elétrico.

  • Checklist diário antes de iniciar as viagens.


4.3 Gestão de jornada e pausas:

  • Cumprimento da Lei do Motorista para garantir descanso adequado.

  • Pausas a cada 4 horas para alongamento e hidratação.


4.4 EPIs e equipamentos auxiliares:

  • Cinto de segurança, luvas, calçados adequados.

  • Kit de primeiros socorros e sinalização de emergência.


4.5 Cultura de segurança:

  • Comunicação aberta entre empresa e motorista.

  • Campanhas internas de conscientização.

  • Registro e análise de incidentes para prevenção contínua.



5- Papel das empresas e do SESMT


O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) é o setor responsável por implantar e monitorar as políticas de segurança. Suas funções incluem:


  • Elaborar e acompanhar o PGR e o PCMSO.

  • Mapear riscos e implementar medidas de controle.

  • Promover treinamentos e campanhas de conscientização.

  • Acompanhar indicadores de acidentes e afastamentos.


Empresas que contam com SESMT ativo têm mais eficiência no cumprimento das normas e na redução de custos com acidentes de trabalho.



6- Tecnologia e inovação a favor da segurança


O avanço tecnológico trouxe ferramentas importantes para aumentar a segurança dos motoristas:

  • Telemetria: monitora velocidade, frenagens e comportamento ao volante.

  • Rastreamento via GPS: melhora a logística e a segurança em casos de roubo.

  • Sistemas de alerta de fadiga: detectam sinais de sonolência.

  • Aplicativos de gestão de jornada: ajudam a controlar pausas e descanso.

Essas inovações não apenas protegem os trabalhadores, como também otimizam a operação logística.



7- Conclusão


Investir em segurança do trabalho do motorista não é apenas uma exigência legal, mas um compromisso com a vida e a sustentabilidade do negócio. Empresas que adotam práticas de SST estruturadas, treinamentos constantes e tecnologias de monitoramento reduzem significativamente acidentes, custos com afastamentos e processos trabalhistas.



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